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6 de fev. de 2013

Confiar em Deus

Imagem: Donna Jantz

Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ações de graças. Filipenses 4:6

Lindo este versículo. Impressionante como é difícil aplicá-lo de fato ao nosso dia a dia.

Não há um dia sequer que eu não sinta alguma dor, seja ela grande ou pequena. Ela está sempre ali, me lembrando de sua existência continuamente. Nem mesmo os medicamentos conseguem exterminá-las por completo. É inevitável não se abater e não desanimar de vez em quando. Mas daí penso: "essa doença não vai me vencer. Ela não pode me dominar! Ela não vai me impedir de seguir em frente". E daí reencontro a coragem e a força para ficar bem e seguir em frente.

Mas há dias em que a dor perturba tanto, que simplesmente não consigo esquecê-la. E o pensamento vai longe... longe... longe... Quando me dou conta, já estou imaginando a pior das hipóteses, me envolvendo cada vez mais em uma ansiedade louca. 

Por exemplo: desde criança tenho dores de cabeça. Passei a adolescência inteira achando que se tratava de sinusite. Quando as dores começaram a ficar mais intensas e os analgésicos comuns já não faziam mais efeito, entrei em desespero. Ninguém tinha noção da minha aflição, porque eu guardava só para mim. Passava noites e noites com dificuldade de pegar no sono, imaginando que poderia estar com algum tumor cerebral, imaginando meu próprio velório! Anos depois, descobri que se tratava de enxaqueca. Nada grave, apenas incômodo (e como!).

De uns anos para cá, tenho sentido dores diárias em diversas articulações. Um conselho: evitem o Dr. Google. Ele quase me deixou paranoica. Fui ao reumato, já com o diagnóstico pronto na cabeça: "Tenho síndrome de Sjorgen, ou artrite, ou, pior, lúpus! Ai meu Deus, eu vou morrer e nem vou conseguir ter filhos!". Sim, pensamentos exagerados. Pensamento de pessoas super ansiosas, como eu. 

Estou aprendendo, devagar e a duras penas, que tudo o que Deus quer de mim é que eu não fique ansiosa. Que eu aprenda a confiar mais nEle e a depender mais dele. Deveria ser simples, mas não é. Sorte nossa que Ele nos ajuda!

Inté!

1 comentários:

  1. Muito complicado confiar em Deus, por que a gente não vive pela fé, mas pelos sentidos e sentimentos.

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